Cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam artrose, número que tende a crescer com o aumento da obesidade, sedentarismo e envelhecimento da população. Também conhecida como osteoartrite, é caracterizada por inflamações e diminuições das cartilagens das articulações, ligadas a processos degenerativos que causam dor e limitação de movimentos.
Suas causas podem ser variadas. Originária de processo inflamatório, que ocorre em razão de um desgaste da cartilagem que reveste a estrutura óssea, o problema pode estar ligado ao sobrepeso, doenças reumatológicas, genética e envelhecimento.
Sentindo a artrose
Entre os sintomas conhecidos da artrose estão dores na coluna lombar, torácica e cervical, que irradiam para os membros inferiores com a compressão das raízes nervosas. Pode ocorre ainda rigidez dos membros, principalmente quando estão em inatividade.
No entanto, o distúrbio pode evoluir um bom tempo de forma silenciosa, dificultando a precoce investigação – essencial para bons resultados do tratamento.
Seu diagnóstico é baseado na história que o paciente conta ao médico, no exame clínico e análises complementares como de sangue, ressonância magnética, raio-X ou tomografia.
Cirurgias são capazes de trazer o alívio da dor
A artrose é tratada clinicamente na maior parte dos casos, ou seja, com medicamentos que visam eliminar os quadros dolorosos. Além disso, pode ter o auxílio de terapias físicas como a fisioterapia, acupuntura e afins.
Entretanto, quadros que não respondem bem às terapias acima podem ser encaminhados para procedimentos cirúrgicos. As cirurgias, muitas vezes, são minimamente invasivas e trazem alívio importante da dor.
Prática de exercícios é peça-chave na prevenção
A doença pode ser prevenida ou ter sua evolução contida com a prática de hábitos saudáveis, tendo a prática de atividades físicas de baixo impacto um destaque especial: exercícios como caminhadas, alongamento, RPG e pilates são responsáveis por dar mobilidade e sustentação à estrutura da coluna, fortalecendo a região.
De toda forma, é existente a necessidade de consultar um médico especialista em coluna ao notar crises dolorosas persistentes, que não devem ser amenizadas com a automedicação. Além de perigoso, este é um hábito que tende a mascarar os sintomas, atrasando um diagnóstico seguro e o tratamento adequado.